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#Resenha: Paina

Em dezembro, com a aproximação das festas de fim de ano e das reuniões familiares, ficamos cada vez mais gratos pelo ano que passou e esperançosos pelo próximo. Todavia, tais momentos de conexão estão sendo desassociados pelo mundo virtual, principalmente com os mais jovens e sua alta busca de conexão nas redes digitais. Dentre essa contradição de interfaces, a história em quadrinhos "Paina" apresenta essa dualidade de conexões entre quadros, balões e cores, transmitindo nostalgia e pertencimento.


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A HQ Paina narra a história de Isabela, uma garotinha que vai passar o fim de semana na casa da sua avó, no interior do Pará. Mas o que ela não esperava é que, lá ela fosse ficar totalmente desconectada da internet; e ainda por cima, teria que aturar as histórias de encantados da sua avó. Mesmo cética do jeito que é, o que Isabela pode fazer quando uma pequena Paina parece determinada a levá-la de volta às suas origens...? Tendo como base a conexão, a história apresenta uma forma de desconexão do virtual para uma conexão com o mundo real, chegando aos encantados.



Segundo o Dicionário, Paina significa "conjunto de fibras, semelhante ao algodão, que envolve as sementes de certas árvores, como a sumaúma". Em paralelo com a obra e as vivências amazônidas, é possível entender a paina apresentada na HQ como uma protetora das memórias e dos encantados, salvaguardando as verdadeiras raízes que nos unem, como as sementes protegidas de uma sumaúma.


A HQ foi produzida por Thalyne Chrystya (@thalychrys_art), Leticia Camelas Nunes (@leticiacanelas_art), Cristelli Carla Cassiano de Cristo (@kikystress), Keoma Calandrini (@srkoema) e Carlos Jean de Sousa Botelho (@carlosjean1218), podendo ser lida de forma digital e gratuita acessando o perfil @paina_hq, no Instagram.


Acesse, leia, crie conexões reais, gere e guarde as memórias vividas!

 
 
 

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